Em maio, eu e a professora Elisete Risso começamos um novo projeto no canal Conversa de Português: “Conversas com quem gosta de ensinar”, inspiradas no livro homônimo do professor Rubem Alves. No prefácio, o autor avisa ao leitor que “as conversas que se seguem são conversas mesmo (grifo do autor), longe da seriedade acadêmica ─ um esforço para ver as coisas através da honestidade do riso” (ALVES, 2006, p.9). Ao primeiro ciclo de conversas do projeto demos o título de “Culturas negras na escola, além do 13 de maio”. Por que um blog sobre língua portuguesa precisa promover uma ação sobre culturas negras na escola?
A primeira razão está no título do blog: Conversa de Português: Língua Portuguesa, Literatura e Educação. Assim, eu, como sua criadora, reservo-me o direito de publicar sobre o que quiser a respeito de um desses temas. E acredito que escrever (ou fazer uma live sobre o tema) também seja promover um debate sobre educação para as relações étnico-raciais.
A segunda razão é que considero inadmissível que, a dois anos de a Lei Nº 10.639/03 completar 20 anos, ainda encontremos muita resistência para o seu cumprimento nas redes públicas e privadas. Tal lei “altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências.” (Clique AQUI para ler o texto completo). Em 2008, a 10.639 foi alterada pela Lei. Nº 11.645, que incluiu o ensino de culturas indígenas.
Para conversar sobre essa legislação e relatar experiências exitosas, eu e a professora Elisete Risso recebemos os educadores José Petit, Elineide Cordeiro e Paulo Vitor Honorato. Você pode conferir tudo no canal Conversa de Português:
Referência:
ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. 9.ed. São Paulo: Papyrus, 2006