O ConversaCast traz, em sua décima primeira edição, o tema Capitães de areia, de Jorge Amado. Essa obra foi tema da minha conversa com a professora Joseane Ribeiro em uma live realizada na segunda-feira, 04/05, em nossos perfis no Instagram. Neste podcast você ouvirá os melhores momentos da nossa conversa.
Jorge Amado publicou Capitães da areia em 1937, quando tinha apenas 24 anos. O texto conta a história do bando de Pedro Bala e seus companheiros; eram chamados “capitães”, “porque o cais é o seu quartel-general” (p. 9). É uma crítica feroz ao descaso com que as crianças em situação de rua eram tratadas pelo poder público no início do século XX.
Em nossa conversa, destacamos a importância da primeira edição, publicada pela José Olympio Editora, com prefácio do antropólogo Gilberto Freyre e introdução do autor, em que esse contextualiza Capitães da areia no conjunto de sua obra.
Merece também especial destaque a dedicatória ao educador Anísio Teixeira ─ defensor do ensino público, gratuito, laico e obrigatório ─ a quem Jorge Amado chama de “amigo das creanças” (na ortografia oficial de 1937). O antropólogo, em seu texto, afirma que “destacando os traços significativos do Nordeste do Brasil, este estudo se impõe ao interesse de todos pela originalidade das ideias e dos pontos vista do autor”.
O que você vai ouvir no podcast?
─ Resumo da obra Capitães da areia;
─ Contextualização no Modernismo brasileiro.
─ As relações entre o texto de Jorge Amado e o contexto político de 1937.
─ A religiosidade de matriz africana na obra de Jorge Amado e o Código Penal do início do século XX.
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