A primeira vez em que ouvi falar do Teçá foi em 2018. Ele apareceu na caixa de entrada do meu e-mail como um convite para ser co-orientadora de um projeto de trabalho de conclusão de curso (TCC) a ser apresentado no bacharelado em Produção Cultural, oferecido pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro. Eu me vi, então, diante de algo que tinha tudo para dar certo, mas a nossa vida, que é cheia de mistérios e surpresas, dá voltas e meu jovem orientando trocou o tema da pesquisa, mas seguiu com a escrita do seu livro. Em 2021, “As crônicas de Teçá: o colar mágico”, de Gusttavo Majory, finalmente chegam às mãos dos leitores da Meus Ritmos Editora e eu tive a honra de escrever a “orelha” do livro.
Em meu texto, fiz algumas perguntas aos leitores: “Qual foi a última vez em que você contou as histórias do povo a uma criança? […] Quando foi a última vez que você contou as histórias brasileiras passadas de geração a geração?”. Teçá é sobre isso: o resgate e o reconhecimento das narrativas presentes em nossa tradição oral. Não causa espanto que um autor graduado em Produção Cultural tenha conseguido abordar a mitologia amazônica com tanta delicadeza e sensibilidade.
Essa obra é prefaciada por ninguém menos que Daniel Munduruku, autor de mais de 60 obras infanto-juvenis, diretor-presidente do Instituto Uk’a – Casa dos Saberes. O escritor declara: “Logo de cara achei o enredo muito agradável e envolvente…”.
Em 2018, Gusttavo me dissera que o seu desejo era ver o Teçá nas bibliotecas de todas as escolas, nas mãos de muitos jovens. É a esse público que essa obra se destina e eu já estou ansiosa por uma continuação…
Confira no meu perfil do Instagram o vídeo que publiquei sobre o “Crônicas de Teçá” e os outros livros que recebi da Meus Ritmos:
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