A coluna Sobre o autor é publicada no blog Conversa de Português sempre às terças-feiras. No texto de lançamento, explicou-se que “sua característica principal é a apresentação de uma breve biografia de autores consagrados e obras já consideradas de domínio público (aquelas cujos autores são falecidos há, pelo menos, 70 anos)”, além de um arquivo de áudio, disponibilizado para download. Neste arquivo, há a leitura de um poema do autor escolhido e do texto que compõe o artigo publicado. O autor de hoje, a pedido de meu amigo Lourival Santos, é Cruz e Sousa e o poema lido é Tristeza do Infinito.
João da Cruz e Sousa nasceu em 1861 na cidade de Desterro (atual Florianópolis) e faleceu aos 38 anos, em Minas Gerais, vitimado por tuberculose. Filho de negros libertos, foi criado, após a morte destes, pelo Marechal Guilherme Xavier de Sousa. Após a morte de seu tutor, abandonou os estudos e pôs-se a escrever crônicas abolicionistas. Sua luta contra a escravidão intensificou-se após ter sido impedido de assumir um cargo na cidade de Laguna. Mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1890, e nesta cidade passou a colaborar no jornal Folha Popular com B. Lopes e Oscar Rosas – surgia, então, o primeiro grupo simbolista brasileiro. Suas obras Missal e Broquéis (1893) são consideradas um marco da obra simbolista no Brasil.
O Simbolismo foi um movimento literário que se oficializou em 1886 com a publicação de um manifesto escrito por Jean Moréas e cuja origem está nos escritos de Charles Baudelaire e Paul Verlaine. O termo simbolista substituía a expressão Decadentismo, utilizada para nomear tendências poéticas de base positivista e anti-naturalista.
Referências eletrônicas e bibliográficas:
BOSI, Alfredo. História Concisa da literatura brasileira. 33.ed. São Paulo: Cultrix, 1996.
CRUZ E SOUSA, João da. Tristeza do Infinito. Disponível em: http://www.revista.agulha.nom.br/csousa15p.html . Acesso em 20/08/ 2009.
[…] Aliteração é uma figura de linguagem que consiste na repetição dos mesmos fonemas consonantais e era um dos recursos linguísticos mais utilizados pelos poetas simbolistas, como Cruz e Souza. […]
"Olá colegas,
Deixo aqui a divulgação da Primeira Olimpíada Nacional em História do Brasil, iniciativa inédita no país, organizada pelo Museu Exploratório de Ciências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com o apoio do CNPq. A Olimpíada é para escolas públicas e particulares e acontece pela internet, com equipes formadas por estudantes do oitado e nono anos do ensino fundamental e por estudantes do ensino médio, juntamente com seu professor. As inscrições já estão abertas!
http://www.mc.unicamp.br
Obrigado"
Oi, Andrea! Recebi um selo da Míriam Fajardo e estou difundindo por aí.
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Um grande abraço,
Prof_Michel
Ps: Gostei do player do podcast 😉