“Eu faço versos como quem morre.”
(Manuel Bandeira. Desencanto)
Hoje, 19 de abril de 2014, comemora-se o 128º aniversário natalício de Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho. O poeta pernambucano nasceu em Recife e faleceu no Rio de Janeiro, em 13 de outubro de 1968. Como artista da literatura, Bandeira é um dos nomes mais importantes do Modernismo brasileiro.
Bosi (1999) lembra-nos de que Bandeira era o mais velho entre os poetas que fizeram parte da Semana de Arte Moderna e que, como um gracejo por parte de Mário de Andrade, chegou a ser chamado de “São João Batista do movimento”. Com essa brincadeira, podemos inferir que Mário considerava Manuel o precursor do movimento modernista, embora fosse possível observar a influência simbolista no início de sua produção.
Em O itinerário da Pasárgada, Bandeira declarou que viu-se “associado a uma geração que, em verdade, não era a minha, pois excetuados Paulo Prado, Oswald de Andrade e Guilherme de Almeida, todos aqueles jovens eram em média uns dez anos mais moços do que eu” (JARDIM, 2011, p.39).
Como comemoração ao aniversário do poeta, sugerimos o documentário O homem de Pasárgada.
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Referências:
BANDEIRA, Antologia poética. 12.ed.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 33. ed. São Paulo: Cultrix, 1999.
JARDIM, M.F. Manuel Bandeira e a poesia modernista. Revista Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 46, n.2, p.37-42, abr./jun. 2011 . Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/fale/ojs/index.php/fale/article/viewFile/9491/6582> . Acesso em 19 abr. 2014