Na última semana, recebi o aviso de que fora aprovada no Curso de Capacitação de Professores para Educação a Distância, oferecido pela PUC RS. Fiquei feliz com o resultado e aliviada com o término das aulas, já que eu estava me sentindo esgotada com tantas leituras e atividades. Engana-se quem pensa ser a educação a distância mais fácil do que a presencial; isto é apenas um dos mitos sobre o assunto.
Mito 1 – o aluno estuda e faz as atividades quando quer. As instituições de má qualidade podem até usar essa frase como chamariz, mas as sérias, como a PUC, deixam bem claro que não é bem assim. O aluno de EAD precisa de organização e rotina de estudos como qualquer outro estudante; há horários definidos para participação em chats e datas agendadas para entrega de trabalhos. Se o aluno resolver estudar apenas quando quiser, perderá todos os prazos.
Mito 2 – Estuda-se menos. Impossível estudar menos do que em um curso presencial; eu tive a sensação de que a quantidade de textos, vídeos e áudios era imensa para um curso com duração de dois meses. Já que não há um professor presente para sanar as dúvidas dos alunos a todo momento, a solução é pesquisar além do material fornecido.
Mito 3 – As avaliações são fáceis. De todas as tarefas, para mim, a única fácil de realizar foi a construção do blog, pois eu já tinha conhecimento prévio de como utilizar esse tipo de ferramenta. Em outros tipos de curso, há a exigência do MEC de que as avaliações sejam presenciais e discursivas, sob a orientação dos tutores. Nos ambientes virtuais, é possível saber quantas vezes o aluno acessou o ambiente, de quais fóruns e chats participou e qual a qualidade de sua participação.
*Texto originalmente publicado em meu blog Educação pela Rede.