A Base VII do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa trata da grafia dos ditongos e os divide em dois grupos, “conforme o segundo elemento do ditongo [seja] representado por i ou u”: ai, ei,éi,ui; au, éu, iu,ou, como se pode ver nas palavras caixote, deveis, eirado, farnéis (mas farneizinhos), lençóis (mas lençoizinhos), uivar; cacau, cacaueiro, ilhéu, passou.
Obs.: Admitem-se, todavia, os ditongos grafados ae (=ai) e ao (=au): o primeiro representado nos antropônimos ( nomes de pessoas) Caetano e Caetana, assim como nos seus derivados (são-caetano); o segundo, representado nas combinações da preposição a com as formas masculinas do artigo : ao e aos.
Além das considerações sobre os ditongos , que não representam mudança alguma para nós, o Acordo tratou também do uso do til na escrita dos ditongos nasais:
Os ditongos representados por til e semivogal são quatro, considerando-se apenas a língua padrão contemporânea: ãe (usado nos oxítonos e seus derivados); ãi , ão e õe. Exemplos: cães, Guimarães, mãe, mãezinha, cãibra, mão, orações, oraçõezinhas.
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